Abordaremos a implementação de um ambiente AVA baseado em Moodle e documentar os procedimentos e estratégias adotadas para instalação padronizada desse ambiente. É importante ressaltar que este documento abordará uma proposta simples e rápida de implementação, customizados e padronizados, não todas as soluções que a ferramenta propõe.
Lembrando que dividimos esse post nas seguintes partes:
- Criando um ambiente Moodle: Parte 1 – Introdução
- Criando um ambiente Moodle: Parte 2 – Sugestão de Topologia
- Criando um ambiente Moodle: Parte 3 – Balanceador de Carga
- Criando um ambiente Moodle: Parte 4 – Compartilhamento de Arquivos
- Criando um ambiente Moodle: Parte 5 – Banco de Dados
- Criando um ambiente Moodle: Parte 6 – Aplicação
Como dito na primeira parte, defina os endereços de rede que será usado para cada parte da topologia.
Para a implementação do ambiente, sugerimos uma topologia escalável (mesmo que você comece com um servidor apenas de cada função):
Com o ambiente nessas camadas isolamos problemas de desempenho, para análise e resolução de incidentes, além de deixar o ambiente fácil de ser escalonado
- Uma solução de balanceamento de requisições HTTP/HTTPS entre o pool de servidores de aplicação. Existem várias no mercado, algumas soluções gratuitas são:
- Kemp Load Master;
- Proxy Reverso com o Apache;
- Proxy Reverso com o NginX;
- Proxy Reverso com o Varnish;
- Microsoft ARR (temos um post de implementação dele, disponível aqui).
- Um pool Web, onde ficará a aplicação Moodle;
- Em nosso modelo, esse servidor também terá um MTA para encaminhar os e-mail para um servidor de e-mail com autoridade de envio;
- Um compartilhamento de arquivos (usaremos um servidor, mas pode ser um compartilhamento direto de um storage de alto desempenho), onde ficará os dados do moodle para a aplicação;
- Um banco de dados;
- Neste, implementamos o banco em uma solução de cluster nunca ter sido necessário. Caso precise de um, nos desafie que teremos prazer em fazer um post de implementação para você.
Não vamos considerar aqui regras de acesso entre essas soluções, garanta o acesso necessário para cada parte da topologia funcionar corretamente.
A sugestão de configuração para esse ambiente (sem considerar discos para log, ou volumetria de usuário) é:
| Ambiente | Processador | Memória | Disco(s) |
| Balanceador | 1×4 | 8Gb | Disco 1 – 20 GB (SO) Disco 2 – 10 GB (cache) |
| Aplicação | 2×4 | 16Gb | Disco 1 – 20 GB (SO) Disco 2 – 10 GB (dados) Disco 3 – 10 GB (Log) |
| NFS | 2×4 | 4Gb | Disco 1 – 20 GB (SO) Disco 2 – 160 GB (dados) |
| Banco de Dados | 2×4 | 32Gb | Disco 1 – 20 GB (SO) Disco 2 – 120 GB (dados) Disco 3 – 20 GB (Log) |
Fontes/Referências
NVLAN – Criando um ambiente Moodle: Parte 1 – Introdução
NVLAN – Criando um ambiente Moodle: Parte 3 – Balanceador de Carga
NVLAN – Criando um ambiente Moodle: Parte 4 – Compartilhamento de Arquivos
NVLAN – Criando um ambiente Moodle: Parte 5 – Banco de Dados
NVLAN – Criando um ambiente Moodle: Parte 6 – Aplicação
NVLAN – Recuperando os acessos do ambiente Moodle
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